segunda-feira, 28 de abril de 2008


A CRÍTICA

A maior parte da critica é um flato ruidoso e fétido!
Incomoda, claro que incomoda.

Acabei de dizer que era ruidoso e fétido.
Resulta da frustação acumulada

de seres incapazes mas ambiciosos...
Incapazes porque não estão habilitados a fazê-lo...

Mas fazem-no
apoiados nessa coisa chamada democratização da opinião...
o direito a opinar deve ser ganho, merecido...
Não queiram ter a pretensão
de se acharem capazes de ter uma ideia de caracter artistico
ou tecer um comentário técnico
sobre algo que não referenciam
e sequer alguma vez experimentaram.
A parte nojenta é que mictar no criador perante a sua obra
e vê-lo afogar-se nesse micto
é a única forma de puxar a si algum protagonismo,
apoderando-se por momentos
de um qualquer tipo de poder sobre o acto criativo...
acto que ambicionam mas que sempre ficarão aquém de atingir...
Se não fosse a enorme pobreza

de espírito e ideias e em alguns casos de modos dessas criaturas,
perceberiam que a única coisa que poderiam e deveriam ambicionar
era a de desenvolver a capacidade de não cagar na parada...
Mas, oh infortunio, tal não acontece!
Porque, como diria um amigo meu,
"Se um regimento de cavalaria
atravessasse a galope os seus cérebros,
não correria o risco de tropeçar
numa única ideia!"

E andam esses rabos balofos,

essas latrinas com pernas,

esses piaçabas da cultura,

pavoneando a sua flatulência intelectual pseudo-artistica...

largando por onde passam a sua gosma peganhenta...

As bactérias da bosta

são mais úteis ao planeta

que esses parasitas da criação!

.

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